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Opinião

Contemplar é amar

Eu nunca soube “meditar”, achava lindo as pessoas meditando. E antes da maturidade adquirida nas vivências dos ciclos desta vida, eu achava que não sabia meditar.

Descobri que melhor do que saber meditar era ter gratidão ao ar que respiro, ao alimento sagrado que me mantém vivo.

A vida!

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“Penso logo existo”. Quando René Descartes escreveu este genial livro "Discurso Sobre O Método", em 1637, a filosofia ganhou mais ainda a humildade e ele, como muitos, adquiriu notoriedade justa apenas depois de morto, pois o “establishment” não permitia contestação de nada e suas obras e discursos eram todos camuflados. Porém sua humildade seria o que muitos pseudos intelectuais precisariam para recomeçar a ser o básico: um ser humano respeitando tudo e todos.

Amor é a própria contemplação, seres que contemplam amam de verdade tudo e todos.

Respeito ao simples, afinal a razão da existência é a luz.

Retidão sem virtude não existe, os valores éticos jamais poderiam passar por inversões.

Utopia sempre foi uma palavra pessimista e a própria expressão escrita da desconstrução do básico que é acreditar no ser humano.

Gratidão ao respirar.

Medite respirando e agradecendo ao Planeta Terra por nos abrigar e proteger. Sim, duramos mais hoje do que quando haviam dinossauros soltos. Tempos modernos, as feras são a própria falta de amor e de humildade na contemplação da vida no básico: o ato de viver.

É duro vencer o tempo, mas é mais fácil do que antes.

Ainda dá tempo de vencer o tempo.

“Penso logo existo.”

Gratidão.