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Saúde

BRASIL: INSANIDADE DOS LOCKDOWNS e HOSPITAIS EMERGENCIAIS FECHADOS

Se você entrar no PORTAL DE TRANSPARENCIA DOS CARTORIOS DO BRASIL (1) verá que o BRASIL NÃO TEVE mais que uma onda de infecções de covid19. Porque desde 16 de março de 2020 subimos e ficamos num platô de óbitos que flutuou um pouco para baixo entre a segunda metade de outubro/2020 ( com media móvel de 510 obitos) à primeira quinzena de novembro/2020 ( com media móvel de 411). A partir de então os casos subiram próximos ao platô original, possivelmente decorrente ( suposição minha) dos aglomerados do período de campanha eleitoral.

Então depois veio Natal, Ano Novo e Carnaval que - mesmo com indicação de autoridades sanitárias de se evitar novos aglomerados e até o cancelamento oficial do Carnaval -não impediu que famílias e amigos se reunissem em festinhas de fim de ano; nem que os jovens de classe média e das periferias se juntassem em grupinhos para a celebração da maior festa do nosso país. O povo brasileiro é festeiro e, com a ajuda das transferências emergenciais do governo federal, para mais de 65 milhões de supostos necessitados, não houve até então fome ou carências básicas da população. E o governo federal, obviamente, aumentando seu grau de endividamento, o qual caira para cerca de 79% do PIB em 2019, mas que já chegava perto dos 90% deste, em fins de 2020.

Isto posto, temos que houve uma nova eleição para a chefia da Camara e do Senado, data a inconstitucionalidade de se manter os antigos chefes de ambas as casas – os quais, ao longo do biênio 2019-20, não estavam articulados com o governo federal, no andamento de propostas reformistas por este assumidas na campanha de 2018. Houve a Reforma da Previdência, claro, mas esta em vez de gerar uma economia próxima dos 1.3 trilhões de reais proposta pelo ministro da Economia Paulo Guedes, conseguiu pouco mais de 800 milhões de reais ( para um período de dez anos).

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Enfim, de volta à nova eleição dos novos chefes do Congresso, Lira (Câmara) e Pacheco (Senado), ambos mais afinados com o governo federal, houve imediatamente uma concordância em se dar andamento às reformas propostas pelo governo federal, abrangendo a Reforma Administrativa e a Reforma Tributária, além de busca de privatização de estatais – como Correios e outras - ineficientes e que trazem tremendo peso para os gastos governamentais, e que tornam o executivo engessado em sua capacidade de investir. Mesmo o escândalo da prisão de Daniel da Silveira, pelos seus desaforos, mas protegido pela Constituição, como parlamentar, não bloqueou o andamento das negociações de propostas reformistas.

Temos, diante desse cenário, um clima de amenidades para dar andamento ao processo de modernização da maquina estatal no Brasil. Fato que, per si, levaria a uma verdadeira revolução no aparelho estatal : menor e mais ágil, poderia não só ampliar sua capacidade de investir, como de atrair capitais externos , diante da maior confiabilidade do desempenho da economia brasileira – criando o ciclo virtuoso, mesmo diante da pandemia do vírus chinês, a se prorrogar ainda por meses, mas que chegará a alguma forma de acomodação. Seja pela imunidade de manada, seja pela aplicação de vacinas de forma ampla, seja por uso disseminado de tratamentos alternativos para o combate ao corona sars-cov2.

De repente, vários governadores de estados oposicionistas começam a estabelecer “ restrições” ou até absurdos lockdowns (como um prefeito de cidade do interior de SP, que fechou a cidade completamente, gerando desabastecimento) quando o numero de casos do covid19 cai pelo mundo, segundo dados da própria OMS (2) e o próprio Brasil se encontra fora do ranking dos países com maior numero de óbitos por milhão , segundo dados (3) de 28.02.21, sendo o primeirão Gilbratar 3,82 mais mortes que nosso país, e os EUA (que estaria então na 10a posição) 2,19 mais mortes que nosotros .

Ora, o Brasil tem, nessa citada data (4): Casos confirmados – 10.551.259; Mortes – 254.942 e Recuperados – 9.411.033. O índice de letalidade desses totais é de 2.4%. O numero de mortos no Brasil, de 2010 a 2019, sobe de 1.132.701 para 1.331.983, para qualquer tipo de notificação de óbitos, segundo dados do IBGE, a partir de ocorrências em cartórios do Brasil, apresentando uma variação quase 17.6% de ponta a ponta, com taxas que crescem anualmente em função do envelhecimento da nossa população.

Em 2020, dados extraídos do Portal de Transparência dos Cartórios do Brasil, aponta o numero de 1.449.917 óbitos registrados, de qualquer tipo de notificação, perfazendo com relação a 2019, um aumento de 8.85% - e fugindo, consequentemente, das taxas usuais de crescimento anual de óbitos no país. Ou seja, é inegável que a pandemia do vírus chinês se instalou no Brasil. E que medidas de cuidados especiais na disponibilidade de leitos hospitalares para os casos que complicam precisam ser tomadas.

O governo federal transferiu recursos para todas as unidades da federação, desde o inicio da pandemia, para que se equipassem para receber as levas de doentes do covid19. Ao todo (6), estados e municípios receberam R$ 60 bilhões em quatro parcelas, pagas entre junho e setembro, segundo os dados do Tesouro e do BC. Como contrapartida, os entes da federação ficaram proibidos de conceder reajustes salariais aos servidores até o fim de 2021.

Essas transferências foram o segundo maior gasto do governo federal no combate à Covid-19. Só ficaram atrás do auxílio emergencial, que custou R$ 293 bilhões e beneficiou quase 68 milhões de pessoas. Além dos repasses, Estados e municípios tiveram, ao longo de 2020, a suspensão do pagamento das dívidas com a União, também no valor de R$ 65 bilhões. Ou seja, no total, o pacote de ajuda se aproximou dos R$ 125 bilhões.

Estados criaram, no inicio da pandemia, uma vasta estrutura de hospitais emergenciais, com gastos sem necessidade de licitações, que deram origem a inúmeros COVIDÕES (7 )ora investigados pela Policia Federal.

E, pouco tempo depois, questão de alguns meses, fecharam esses hospitais emergenciais (8). Pergunta-se: ONDE ESTÃO OS EQUIPAMENTOS desses hospitais e porque foram tão rapidamente fechados? Não há qualquer justificativa lógica para o fechamento de estados ou cidades, ou mesmo de restrições à circulação de pessoas, em busca de sobrevivência pelo trabalho, quando esses hospitais e seus leitos não forem reabertos.

Ressalte-se que o Brasil, diante de outros países, está com um nível de mortos por um milhão de habitantes abaixo dos 20 primeiros do ranking global. Não faz sentido qualquer lockdown no país, a não ser motivado por intenção de forçar o governo federal a gastar mais, se endividar mais e perder controle das finanças públicas. Isso além de insano é cruel para a população, principal vitima de tais ações.

Fontes:

1. PORTAL DE TRANSPARENCIA DE CARTORIOS DO BRASIL – ACESSO A CURVA DE OBITOS DE MAR2020 A DATA DE HOJE: https://transparencia.registrocivil.org.br/especial-covid?fbclid=IwAR1wBhH-P189h25ATu9MjryyBXTAiHRxfQ7xxHgKGXkCqpKz5RNwKQcWHco

2. MAPA INTERATIVO DA OMS de casos de covid19 total e por países: https://covid19.who.int/

3. A EVOLUÇÃO DO COVID no MUNDO e no Brasil, dados compilados pela Revista OESTE : https://revistaoeste.com/a-evolucao-da-doenca-no-brasil-e-no-mundo/

4. Dados do item 3 acima.

5. Taxas de mortalidade do Brasil no tempo, dados e projeções: http://revistarelap.org/index.php/relap/article/view/33/44 e ainda dados interativos do IBGE onde se pode obter dados de series de anos https://sidra.ibge.gov.br/tabela/2684

6. Dados sobre os recursos repassados pelo governo federal aos estados -https://economia.ig.com.br/2021-02-10/com-pandemia-estados-e-municipios-alcancaram-a-maior-arrecadacao-em-19-anos.html

7. COVIDAO de mais de 2 bi - https://revistaoeste.com/justica/policia-federal/covidao-pf-suspeita-que-fraudes-movimentaram-mais-de-r-2-bi/

8. Sobre hospitais emergenciais fechados -https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/os-hospitais-de-campanha-foram-fechados-precocemente,450e9e37f7b2f783c5e4465f6b2f4709pmuakshf.html