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Saúde

Ômega 3: como descobrir se o suplemento é falsificado

O ômega 3 é um suplemento que vale o investimento. Trata-se de uma gordura formada por DHA e EPA, ácidos graxos que colaboram com a saúde e são encontrados em óleos de peixes, crustáceos, vegetais e oleaginosas.

Estudos já comprovam os benefícios à saúde cognitiva, articular, cardíaca, ocular e o efeito anti-inflamatório.

De fato, trata-se de uma substância muito nobre, mas que não está isenta dos riscos de

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fraudes. Recentemente, viralizou na internet algumas dicas para comprovar se a cápsula do ômega-3 era realmente pura.

O conteúdo sugeria manter a cápsula durante horas no congelador. Se o produto for verdadeiro, teoricamente não iria congelar. Caso contrário, é falsificado. Infelizmente, a questão não é tão simples de ser avaliada assim.

odas as substâncias químicas apresentam ponto de fusão (temperatura em que passa do estado líquido para o gasoso) e de ebulição (temperatura em que passa do estado líquido para o gasoso).

No caso do ômega 3, o seu ponto de fusão é de -11º, logo, se uma amostra for submetida a uma temperatura menor que essa, também irá congelar.

Portanto, esse método de avaliação é vago e não irá refletir a pureza do produto. Para ter uma validação concreta, são necessários recursos mais complexos de testagem.

Algumas das alternativas viáveis, disponíveis no mercado, é conferir se o produto conta com os selos das certificadoras, que atestam a qualidade, pureza, veracidade da concentração e estabilidade da estrutura química. Alguns exemplos são o selo IFOS e o selo Meg 3.

O selo IFOS é emitido por uma instituição internacional que avalia a qualidade do óleo por meio de critérios rigorosos de análise. Ele, inclusive, é difícil de ser conquistado.

Por fim, se tiver dúvidas na hora da aquisição, busque opções que sejam certificadas por entidades internacionais.