Peemedebista histórico,  Bernardo Cabral desligou -se do PMDB,  no segundo turno das eleições presidenciais de 1989, após a derrota do deputado federal Ulysses Guimarães ( que Cabral apoiou,  no primeiro turno), no primeiro turno. 

  Relator da Constituinte promulgada em 1988, depois da vitória de Collor,  em outubro de 1989, Cabral foi indicado pelo ,  então,  presidente eleito,  para ser o Ministro da Justiça. 

Tomou posse em 15 de março,  no Ministério da Justiça. 

 Bernardo Cabral  acumulou a pasta da Justiça,  entre 30 de março de 1990 e 3 de abril,  com o Ministério da Agricultura. No lugar de Joaquim Roriz,  que havia deixado o cargo para se candidatar ao governo do Distrito Federal. 

Licenciado de seu mandato de deputado federal,  para exercer o cargo de Ministro da Justiça de Fernando Collor,  acabou pedindo para sair do governo federal,  em outubro de 1990,  por discordar com as medidas institucionais do Plano Collor, 

para cumprir o final da legislatura,  até janeiro de 1991.

Abriu seu escritório de advocacia,  após o término de seu mandato de deputado federal,  e, em 1994, foi eleito o senador mais votado do Estado do Amazonas. 

No Senado,  foi presidente da comissão de Constituição e Justiça. 

Aos 93 anos ( ele nasceu em Manaus,  no dia 27 de março de 2932), o ex-deputado federal,  ex-senador e grande advogado ( além de jornalista), é lembrado,  até hoje,  como o relator-geral, em todas as fases 

 da construção do texto da Constituição,  promulgada em 5 de outubro. 

Para lembrar dos 35 anos da Promulgação da Constituição,  haverá uma merecida homenagem a Bernardo Cabral,  no dia 5 de outubro,  na Universidade Santa Úrsula. 

O reitor da Universidade Santa Úrsula,  professor Paulo Alonso,  vai entregar a Bernardo Cabral o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Santa Úrsula. 

A homenagem é merecida. 

Lúcido e super atuante, aos 93 anos, Bernardo Cabral é um personagem histórico, que construiu bastante para a História do Brasil.