Cerca de 29,6% das mulheres experimentaram sofrimento pessoal relacionado ao sexo sem disfunção e 20,6% tiveram pelo menos uma disfunção sexual feminina.

A disfunção mais comum foi a baixa auto-imagem sexual, que causou sofrimento a 11% dos participantes do estudo. A disfunção de excitação, desejo, orgasmo e capacidade de resposta afetou 9%, 8%, 7,9% e 3,4%, respectivamente.

A disfunção da autoimagem sexual esteve associada ao excesso de peso, obesidade, convivência com companheiro, não casado, casado e amamentação.

Tomar medicação psicotrópica (como antidepressivos), relatada por 20% das mulheres pesquisadas, teve o impacto mais generalizado na função sexual. O uso da pílula contraceptiva oral combinada não foi associada a nenhuma disfunção sexual.

"O bem-estar sexual é reconhecido como um direito humano fundamental. É de grande preocupação que uma em cada cinco mulheres jovens tenha uma disfunção sexual aparente e metade de todas as mulheres nessa faixa etária sofre problemas pessoais relacionados ao sexo", disse a autora sênior, Susan Davis.

As mulheres que monitoravam habitualmente sua aparência e para quem a aparência determinava seu nível de autoestima física relataram ser menos assertivas sexualmente e mais autoconscientes durante a intimidade, e experimentaram menor satisfação sexual.

Os altos números de sofrimento pessoal relacionado ao sexo sinaliza a importância dos profissionais de saúde, particularmente aqueles que trabalham nas áreas de ginecologia e fertilidade, estarem preparados para conversar com as jovens mulheres sobre quaisquer problemas de saúde sexual, e para ter um tratamento ou encaminhamento apropriado.

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