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Golpe militar no Sudão
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Golpe militar no Sudão

Golpe militar no Sudão

Internacional

O primeiro-ministro interino do Sudão foi detido por um grupo militar não identificado, esta segunda-feira. De acordo com o Ministério da Informação do país, Abdallah Hamdok estará em prisão domiciliária assim como, pelo menos, quatro dos seus ministros e um membro do Conselho Soberano, que controla o Governo.

O chefe do Executivo terá sido obrigado a proferir um discurso de apoio a este "aparente golpe militar".

Segundo o Ministério da Informação é difícil obter dados fidedignos uma vez que a internet foi cortada, no Sudão, e os militares controlam as pontes.

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O Partido Umma, o maior do país, descreveu a ação como uma tentativa de Golpe de Estado e apelou à população que saísse às ruas como sinal de repúdio.

A notícia chega quando os Estados Unidos da América manifestaram alarme sobre os recentes desenvolvimentos no país, numa transição para a democracia durante mais de dois anos depois do antigo autocrata Omar al-Bashir ter sido afastado do poder. O enviado especial dos EUA para o Corno de África, Jeffrey Feltman, disse que Washington ficou "profundamente alarmado" com as notícias da tomada do poder pelos militares.