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Política

Torres recorre para não devolver salários recebidos na prisão

A defesa do ex-ministro da Justiça e delegado de carreira da Polícia Federal Anderson Torres vai recorrer da ação que cobra dele a devolução de quatro meses de salários recebidos enquanto estava preso.

A PF havia notificado Torres e dado a ele um prazo de 30 dias para estornar R$ 87.560, além de 15 dias para contestar a medida. O valor se refere à remuneração líquida acumulada do período em que o delegado esteve afastado de suas funções. O salário bruto mensal é de cerca de R$ 30 mil.

A defesa de Torres informou que vai apresentar a defesa no prazo legal, seguindo o entendimento do STF de que, no período referente à prisão preventiva, não é permitida a suspensão ou a cobrança da remuneração recebida pelo servidor público.

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Anderson Torres responde por suspeita de conivência e omissão com os atos de 8 de janeiro em Brasília, quando foi reconduzido ao cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, no segundo mandato do governador Ibaneis Rocha. Dias depois de ser nomeado, no entanto, ele saiu de férias e viajou para os Estados Unidos,onde também estava o ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesse período, aconteceu a invasão dos prédios Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal.