Paulo Figueiredo Filho

@realpfigueiredo

3 hours ago

Recado ao STF! Rumble Desafia Carta do Parlamento do Reino Unido e diz que não vai censurar criador de conteúdo

Em uma recente correspondência que chamou a atenção da mídia e dos círculos online, a plataforma de compartilhamento de vídeos Rumble respondeu de forma contundente a uma carta da Comissão de Cultura, Mídia e Esporte do Parlamento do Reino Unido.

A carta, assinada por Dame Carolyn, questionava o relacionamento do Rumble com o comediante britânico Russell Brand, que tem mais de 1,4 milhão de seguidores na plataforma. Especificamente, a comissão perguntou se Brand poderia monetizar seu conteúdo na Rumble e se a empresa tinha a intenção de seguir os passos do YouTube, suspendendo a capacidade de Brand de ganhar dinheiro.

A resposta do Rumble foi notavelmente firme na defesa de sua postura editorial e de seus princípios fundamentais.

O comunicado da empresa começou reconhecendo a gravidade de delitos como agressão sexual e estupro, mas frisou que "as recentes alegações contra Russell Brand não têm nada a ver com o conteúdo na plataforma da Rumble". A empresa expressou seu comprometimento com a "causa vital de defender uma internet livre", uma onde "ninguém dita arbitrariamente quais ideias podem ou não ser ouvidas".

O Rumble foi ainda mais longe ao criticar a tentativa do Parlamento do Reino Unido de "controlar quem pode falar em nossa plataforma ou ganhar a vida fazendo isso". Descreveu o movimento como "profundamente inadequado e perigoso", acrescentando que "singrar um indivíduo e exigir sua proibição é ainda mais perturbador, dada a ausência de qualquer conexão entre as alegações e seu conteúdo no Rumble".

A empresa concluiu sua resposta afirmando que, embora possa ser social e politicamente mais fácil se juntar a uma "multidão da cultura do cancelamento", fazer isso seria uma violação dos valores e da missão de sua empresa. "Rejeitamos enfaticamente as exigências do Parlamento do Reino Unido", concluiu a declaração.

O episódio reacendeu discussões sobre a liberdade de expressão e o princípio da presunção de inocência no ambiente digital. Muitos enxergam a decisão do Rumble como um posicionamento corajoso que resiste a pressões externas e defende os princípios fundamentais de um ambiente online livre e aberto.

Comento:

Para tristeza de tiranos mundiais como estes parlamentares do Reino Unido, ou Flavio Dino, ou ministros do STF, o Rumble - que é dono aqui do Locals - já tem dado amostras CLARAS de que não vai interferir com os criadores de conteúdo e vai continuar permitindo que nós falemos livremente.

Muita gente questiona - e eu mesmo os questionei - se eles não acabaram se dobrando à censura no caso do Monark no Brasil, ao suspenderem o contrato do podcaster brasileiro. Mas não, não se dobraram.

Monark continua livre para criar conteúdo no Rumble e aqui no Locals (monark.locals.com). Mas, uma vez que por decisão judicial do Brasil, ele ficou impedido de fazer novos programas, a empresa teve de suspender o seu patrocínio. Faz certo sentido. Como patrocinar alguém que está impedido de criar conteúdo?

É por isso que a melhor forma de patrocínio é o que vem direto do público. Como vocês apoiadores. Quanto mais usam as plataformas (Locals e Rumble), quanto mais apoiam os criadores de conteúdo aqui, mais estão fazendo pela liberdade de expressão.

O Brasil precisa se tornar um mercado fundamental para que estas empresas deem bastante atenção ao nosso país. Vou dar um exemplo prático: nesta semana, eu tenho reunião no Locals para ajuda-los com a versão em português da plataforma (finalmente). Eu fiz questão de explicar aos donos do Rumble, Locals e Truth Social a situação jurídica e política do Brasil.

E isto só é possível graças a vocês que me apoiam. Se você ainda não é um apoiador, pode fazê-lo com a módica quantia de $7/mês e garantir tudo isso que estamos falando. Acesse: https://realpfigueiredo.locals.com/support