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Rússia ataca Ucrânia com mísseis e pressiona por captura da cidade de Bakhmut - ISTOÉ DINHEIRO
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Rússia ataca Ucrânia com mísseis e pressiona por captura da cidade de Bakhmut - ISTOÉ DINHEIRO

Por Max Hunder e Pavel Polityuk KIEV (Reuters) – A Rússia atingiu a Ucrânia com vários ataques com mísseis nesta quinta-feira, enquanto suas tropas tentavam avançar no leste, disse Kiev, ao mesmo tempo em que aliados ocidentais prometeram manter o fluxo de ajuda militar para uma contraofensiva ucraniana. A Rússia lançou 32 mísseis nas primeiras […]

Internacional

KIEV (Reuters) – A Rússia atingiu a Ucrânia com vários ataques com mísseis nesta quinta-feira, enquanto suas tropas tentavam avançar no leste, disse Kiev, ao mesmo tempo em que aliados ocidentais prometeram manter o fluxo de ajuda militar para uma contraofensiva ucraniana.

A Rússia lançou 32 mísseis nas primeiras horas do dia, disse a Força Aérea da Ucrânia. Metade foi abatida, acrescentou, uma taxa mais baixa do que o habitual.

Entre eles, as defesas aéreas no sul derrubaram oito mísseis Kalibr disparados de um navio no Mar Negro, disseram autoridades ucranianas. Outros mísseis atingiram o norte e o oeste da Ucrânia, bem como as regiões centrais de Dnipropetrovsk e Kirovohrad.

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A Rússia geralmente realiza seus ataques mais pesados à luz do dia, visando instalações de energia. Mas as autoridades ucranianas disseram que o bombardeio noturno não teve grande impacto.

Elas acreditam que Moscou está adaptando a estratégia, inclusive usando balões de ar para reconhecimento.

“Os russos mudaram um pouco suas táticas. Eles conduzem reconhecimento ativo, usam alvos falsos”, escreveu Andriy Yermak, chefe da equipe presidencial ucraniana, no aplicativo de mensagens Telegram.

A Ucrânia não disse por que menos mísseis foram derrubados do que o normal, mas já relatou taxas de sucesso mais baixas quando a Rússia disparou mísseis Kh-22 da era soviética.

Amparada por dezenas de milhares de reservistas, a Rússia tem intensificado os ataques terrestres no sul e no leste da Ucrânia nas últimas semanas, e uma grande nova ofensiva parece estar se formando conforme o primeiro aniversário de sua invasão de 24 de fevereiro se aproxima.

O conflito já matou dezenas de milhares de pessoas, pulverizou cidades ucranianas, desestabilizou a economia global no momento em que se recuperava da pandemia de Covid-19 e desalojou milhões de pessoas de suas casas.

Mostrando a escala do desastre humanitário, a Alemanha disse que 1,1 milhão de pessoas chegaram da Ucrânia em 2022, superando um fluxo de migrantes sem precedentes em 2015-2016.

A Rússia não comentou imediatamente o bombardeio durante a noite, embora na quarta-feira estivesse divulgando retiradas ucranianas em partes da província oriental de Luhansk.

As províncias de Luhansk e Donetsk compõem o Donbas, coração industrial da Ucrânia, que agora é parcialmente ocupado pela Rússia. Os russos querem o controle total de Donbas e seu foco atual é cercar e tomar a pequena cidade de Bakhmut em Donetsk.

A captura de Bakhmut daria à Rússia um impulso para avançar em duas cidades maiores, Kramatorsk e Sloviansk, mais a oeste em Donetsk, para retomar o ímpeto de Moscou antes do aniversário de 24 de fevereiro.