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Saúde

Tommy Rivs – Do coma à Maratona de Nova York

No verão de 2020, momento em que o mundo descobria um vírus mortal chamado covid-19, lá no Arizona, EUA, um dos maiores ultrarunners da atualidade, recebia o diagnóstico de um câncer raro e agressivo nos pulmões e teria que enfrentar o maior adversário da vida.

Tommy Rivs ficou mais de um mês em coma na respiração mecânica. Perdeu cerca de 34 quilos e a capacidade de andar, falar, engolir e mover os dedos das mãos e dos pés. Teve que reaprender a fazer todas essas coisas em meses de fisioterapia.

“Frente a frente com a morte eu repetia todos os dias a mesma frase: ‘Hoje não!’

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Mas, em novembro de 2021, Tommy surpreendeu o mundo da corrida ao concluir a Maratona de Nova York. Cruzou o pórtico sem se preocupar com o tempo, ou com o pace.

Ele conta que essa prova foi simplesmente a celebração de estar vivo, uma declaração de que ainda está aqui. Serviu como um ponto de partida sobre o qual futuro poderia construir daqui para frente.

Este ano, ainda mais forte, Tommy Rivs correu uma das maiores Majors do mundo, a Maratona de Boston 2022.

“Estou feliz por conseguir estar na vertical e seguir em frente.” – Tommy Rivs

Thomas Rivers Puzey, conhecido por Tommy Rivs nasceu no Novo México, cresceu no Oregon e no Havaí. Hoje com 37 anos, é casado com Stephanie Puzey e pai de três meninas. É ultramaratonista, corredor de elite, fisioterapeuta, massoterapeuta, palestrante e um antropólogo que domina cinco idiomas.

Começou no esporte na infância jogando futebol e na 6ª série já corria competitivamente.

“A corrida sempre foi uma maneira de me conectar com o mundo natural e resolver o caos na cabeça e no coração. É o mesmo agora, apenas muito mais lento.” – Tommy Rivs

Nos últimos anos ganhou destaque no universo das corrida de rua e trilha e milhares de seguidores também. Pelo instagram https://www.instagram.com/tommy_rivs/ sempre teve um canal aberto com os runners. Então, esse atleta veloz, carismático e de alma gentil, é uma inspiração nas redes sociais.

Tommy Rivs traz no currículo inúmeros pódios em maratonas e ultramaratonas, entre elas a TransRockies 120 milhas de 2016. Em 2017 completou a Maratona de Boston em 2 horas e 18 minutos, ficando em décimo sexto colocado.

Vinha em ascensão nas pistas até que teve uma lesão no tendão e no menisco e logo na sequência começou a se sentir fraco, mais cansado que o normal e percebeu que algo estava errado.

“Rasguei meu menisco na Maratona de Houston, em 2020 e tive que me recuperar dessa lesão. Em junho desse mesmo ano comecei a passar mal em uma corrida no Grand Canyon e cerca de um mês depois fui levado ao Hospital e diagnosticado com linfoma.” – Tommy Rivs

O caso se agravou e ele entrou em coma. O diagnóstico de que não era covid-19 e sim um câncer veio em julho de 2020 e ele só foi saber o que realmente estava acontecendo quando recuperou a consciência e saiu do delírio quatro meses depois.

A última lembrança que ele tinha antes do coma era do bilhete que a esposa Steph havia escrito e colocado na bolsa do hospital.

“ O bilhete dizia: “Fique vivo, porra”. Então eu fiz o meu melhor para fazer isso.”

Quando perguntado se a cura está na mente, Tommy responde que NÃO, definitivamente NÃO. Ele atribui estar vivo ao esforço heroico de uma equipe brilhante de médicos e enfermeiros, em combinação com tecnologia incrível e intervenção médica. Que a mentalidade e por ser atleta podem ter ajudado sim, mas a cura foi graças aos médicos e à tecnologia.

Do coma à maratona de Nova York o caminho foi longo, ele chegou a pensar que não voltaria mais a correr.

“Disseram-me várias vezes que eu nunca mais correria. Mas também foi dito que eu não iria acordar e que eu nunca ia poder respirar sem um ventilador ou oxigênio suplementar. Mas graças a uma equipe incrível de médicos e enfermeiros, tudo isso foi provado errado.” – Tommy Rivs

Para os corredores Tommy disse que a corrida, a maratona é uma declaração de humanidade compartilhada, coletiva e individualmente, de todos que participam. Não os aspectos quebrados de nossa humanidade, mas o potencial de grandeza que possuímos. É uma chance para nos avaliarmos onde estamos em nossas jornadas de auto-aperfeiçoamento e ter algo para construir no futuro.

“Eu gosto bastante de viver. Eu gostaria de continuar fazendo isso o maior tempo possível”. – Tommy Rivs

Leia a entrevista completa com Tommy Rivs na Revista Runners Brasil clicando aqui: https://runnersbrasil.com/revista/

Site: https://runnersbrasil.com/

IG: https://www.instagram.com/runnersbrasiloficial/

Por: Daniela Christoffer

https://www.instagram.com/danichristoffer/

O atleta Tommy Rivs tem o apoio da CRAFT SPORTSWEAR

https://www.craftsportswear.com/global/collections/run-with-rivs

Os rendimentos desta coleção vão diretamente para Rivs e para a cobertura das despesas médicas.

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