BACK
Política

TACLA DURAN, ODEBRECHT E A JUIZA HARDT

ouça este conteúdo

readme

play_circle_outline

Click to continue reading

graphic_eq_outline

A juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, suspendeu os processos contra o advogado Rodrigo Tacla Duran. Ela atendeu a uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. A magistrada mandou que cópias das duas ações da Operação Lava Jato sejam enviadas ao STF. Com a decisão, ela atendeu a uma determinação de Toffoli, que herdou a relatoria dos processos do ministro Ricardo Lewandowski após a aposentadoria dele, em abril.

Nessa decisão, que consta em despacho de terça-feira 23, Toffoli disse que ordens anteriores de Lewandowski determinando as suspensões não estavam sendo respeitadas.

PUBLICIDADE

Hardt assumiu provisoriamente os casos da Lava Jato nesta semana com o afastamento do juiz Eduardo Appio, por ordem da segunda instância. O magistrado é investigado por causa de telefonema atribuído a ele feito ao filho do ex-relator da operação, no qual teria fingido ser um funcionário da Justiça.

As acusações contra Tacla Duran na Lava Jato

Tacla Duran trabalhou para a Odebrecht entre 2011 e 2016, e foi acusado na Operação Lava Jato de movimentar R$ 95 milhões para a empreiteira e lavar ao menos R$ 50 milhões por meio de suas empresas.

Desde 2017, ele tem feito acusações contra o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o ex-procurador e deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) no que teria sido um caso de extorsão.

Por citar o nome de Moro e Deltan, o caso foi enviado ao Supremo em março passado. Moro e Deltan sempre negaram as acusações e têm dito que o caso já foi investigado anteriormente e arquivado por falta de provas.

Leia também

Weber autoriza Toffoli a mudar de colegiado no STF

Supremo Tribunal Federal (STF)Operação Lava JatoJustiça