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Em caso de ataque russo, Finlândia e Suécia serão defendidas pela UE
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Em caso de ataque russo, Finlândia e Suécia serão defendidas pela UE

Os dois países aguardam para aderir à NATO. Têm garantias de apoio dos outros Estados-membros da União Europeia

Internacional

Enquanto esperam pela adesão à NATO e em caso de um ataque russo, a Finlândia e a Suécia serão defendidas pela União Europeia (UE).

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, deixou essa garantia durante um encontro dos ministros da Defesa da UE em Bruxelas, esta terça-feira, apoiando-se nos tratados europeus.

"Se um estado for atacado no seu território, se houver um ataque armado contra um Estado-membro da União Europeia, este Estado pode pedir a ajuda dos outros. E os outros são obrigados a fazê-lo, com todos os meios possíveis. Nem mais nem menos", sublinhou Borrell.

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A chamada cláusula da solidariedade está contemplada no Tratado de Lisboa.

Entretanto, o Reino Unido e vários países nórdicos também deram garantias de segurança à Finlândia e à Suécia.

Mas até que ponto é que um ataque da Rússia contra os dois países se pode tornar real?

Fabrice Pothier, analista político da Rasmussen Global referiu, em entrevista à Euronews: "claramente, Moscovo adotou uma abordagem bastante branda. Obviamente disseram que estavam descontentes com isto. Ameaçaram tomar algumas medidas técnicas militares, mas o ponto principal é que aceitaram a decisão política. O que eles não vão aceitar, e penso que Vladimir Putin está a tentar traçar uma linha vermelha, é qualquer tipo de capacidade de forças da NATO serem deslocadas para o território da Finlândia e da Suécia."

A União Europeia também decidiu dar mais 500 milhões de euros em ajuda militar para a Ucrânia, elevando para 2 mil milhões o valor global do fundo militar do bloco destinado ao país.

As verbas são atribuidas através do Fundo Europeu para a Paz e permite à Ucrânia adquirir armas e equipamentos para se defender da invasão russa.