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Internacional

EUA podem aliviar sanções à Venezuela em troca de reformas

Nesta quinta-feira (24), os Estados Unidos avisaram que aliviarão o regime de sanções ao setor de petróleo da Venezuela, permitindo que mais empresas e países importem a matéria-prima, desde que o governo presidido por Nicolás Maduro realize reformas que levem a eleições livres e justas.

– Se a Venezuela tomar medidas concretas para restaurar a democracia e realizar eleições livres e justas, estaremos preparados para aliviar as sanções correspondentes – disse um porta-voz da Casa Branca à Agência EFE.

De acordo com o porta-voz, no entanto, a Venezuela ainda não tomou as medidas necessárias para realizar reformas democráticas, razão pela qual as sanções dos EUA continuam em vigor.

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Os EUA já haviam deixado clara a sua posição sobre o fim das sanções em troca de reformas democráticas, mas consideraram apropriado reiterar essa posição com a aproximação das eleições presidenciais da Venezuela marcadas para 2024.

Além disso, a declaração do governo do presidente Joe Biden chega após a oposição venezuelana ter iniciado na terça-feira a campanha para as eleições primárias, que serão realizadas em 22 de outubro e definirão o candidato que enfrentará o chavismo em 2024.

As sanções contra a Venezuela foram reforçadas durante a gestão do republicano Donald Trump (2017-2021), com restrições econômicas contra vários funcionários venezuelanos, incluindo o filho do presidente do país, Nicolás Ernesto Maduro Guerra, e limites às operações americanas da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA).

Biden manteve muitas destas sanções. No entanto, em novembro do ano passado, o presidente dos EUA autorizou a petroleira Chevron a retomar as suas operações de extração na Venezuela de forma limitada.

*EFE