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Juíza proíbe Trump de divulgar provas da acusação sobre ataque ao Capitólio
O ex-presidente americano está proibido de mostrar provas a quem não for da equipe de defesa dele ou uma potencial testemunha
Internacional
A juíza Tanya Chutkan proibiu o ex-presidente americano Donald Trump de publicar em redes sociais as provas que a acusação reuniu contra ele no processo por ter tentado anular as eleições de 2020 e incentivado o ataque ao Capitólio.
A magistrada deu luz verde ao pedido apresentado pelo procurador especial Jack Smith, que solicitou uma ordem de confidencialidade depois que o republicano fez várias publicações nas redes sociais sobre a acusação.
"O acusado e os seus advogados não revelarão as provas a nenhuma pessoa ou entidade que não faça parte da sua defesa ou que não sejam potenciais testemunhas", escreveu a juíza no documento judicial, consultado pela Agência EFE neste sábado (5).
Chutkan ressaltou que todo o material fornecido pela acusação durante o processo estará sujeito a uma "ordem de proteção" e que a equipe de Trump só poderá usá-lo para preparar a defesa.
O procurador especial tinha alertado a juíza, na sexta-feira (4), sobre uma publicação de Trump nas redes sociais em que o republicano ameaçava: "Se vierem atrás de mim, irei atrás de vocês".
Para Smith, isso mostra que existe a possibilidade de o ex-presidente "começar a publicar detalhes" do caso nas redes sociais, prejudicando o processo judicial e afetando a imparcialidade do júri, que só deve ser apresentado às provas durante o julgamento.