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Para evitar traições, Flávio Bolsonaro vai pedir que senadores do PL abram voto | O TEMPO
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Para evitar traições, Flávio Bolsonaro vai pedir que senadores do PL abram voto | O TEMPO

Há preocupação com assédio a senadores alinhados a Rogério Marinho na eleição para a Masa Diretora

Política

O líder do PL no Senado, Flávio Bolsonaro (SP), afirmou nesta quarta-feira (1) que vai orientar a bancada do PL a abrir o voto na eleição para a presidência da Casa, que acontece nesta tarde. O pedido busca evitar o risco de traições entre os aliados de Rogério Marinho (PL-RN), candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A eleição para os cargos da mesa diretora se dá secretamente e nada impede que um parlamentar diga que votará em um candidato e escolha outro. Também concorrem os senadores Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tenta a reeleição, e Eduardo Girão (Podemos-CE).

"Diante das ameçasa antidemocráticas e interferências indevidas sobre senadores, como líder do PL vou orientar que nossa bancada abra seu voto hoje. Mas compreendo totalmente os senadores de outros partidosq ue votarão em Rogério Marinho sem abrirem seus votos", afirmou Flávio Bolsonaro em suas redes sociais.

Marinho cresceu nas últimas semanas angariando apoios de indecisos. Contudo, Rodrigo Pacheco continua sendo apontado como favorito. Com o acirramento da disputa, porém, nos bastidores o governo federal, que havia prometido não interferir no Senado, passou a assediar senadores com o oferecimento de cargos de segundo escalão a aliados para que votem em Pacheco. Além disso, há o temor entre aliados de Marinho que partidários dele - sobretudo os menos alinhados ao bolsonarismo e que já estavam na legenda antes da chegada do ex-presidente - sejam cooptados pelo grupo majoritário em troca da presença em cargos de comissão ou nas demais cadeiras da Mesa Diretora. A declaração de voto aberta busca neutralizar essas iniciativas.