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Internacional

Juro que foi ONTEM, 14/out/2020

No dia 14 de outubro de 2020 aconteceu algo que, embora não fosse uma primeira vez, não deixou dúvidas a respeito das duas maiores redes sociais mundiais. Com intenções claramente políticas, Facebook e Twitter removeram todas as postagens que faziam referência à um artigo do jornal New York Post que expunha de maneira clara e indiscutível o envolvimento de Hunter Biden, filho do candidato à presidência dos EUA Joe Biden, com uma empresa de energia Ucraniana. Embora, em situações normais, este tipo de lobby pudesse até ser contextualizado de forma a tornar toda a notícia um “hoax”, o conteúdo dos emails divulgados na reportagem coloca Joe Biden, ainda como vice-presidente, envolvido diretamente nas tratativas em benefício de seu filho e família.

Em uma parte 2 dessa história, hoje (15/10) o NYPost publicou mais emails, agora tratando do envolvimento dos Biden com a China.


O tema desse artigo não é o que Biden fez ou deixou de fazer - embora seja algo extremamente preocupante especialmente para os Americanos - mas a censura descarada que estas duas redes fizeram do assunto. A diferença entre o que aconteceu ontem e o que vinha acontecendo sistematicamente nos últimos meses, é que contas importantes foram bloqueadas, como a da Sec. de Imprensa da Casa Branca, e dessa vez, as duas redes nem se deram o trabalho de tentar explicar o inexplicável.

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Está claro que a intenção foi política e não uma remoção de fake-news, já que a reportagem comprova o que relata publicando emails pessoais trocados entre os envolvidos e retirados de um computador abandonado em uma empresa de assistência técnica de Delaware. Provas que não podem ser consideradas como ilegais, já que a posse do equipamento passou ao dono da loja após um determinado número de dias sem que o notebook fosse retirado ou reclamado. Nada teve origem em hackeamento ou roubo de informações.

Este movimento de censura de temas contrários aos interesses da esquerda deixou de ser velado nos últimos meses e essa é uma preocupação que deve ser levada a sério. Está tudo tão escancarado e eles passaram tanto do ponto que começo a acreditar que o tiro acabou sendo nos próprios pés de quem promove a censura. E assim como as mídias tradicionais, as próprias mídias sociais já estabelecidas (Facebook e Twitter), começam aos poucos a perder também sua credibilidade.

É nessa hora que novos players, isentos por não terem amarras políticas, ganham o mercado.

Esperamos que hoje, não seja igual a ontem, e a parte 2 da publicação não seja removida.

Caso você tenha interesse em ler as duas reportagens originais, em inglês, siga os links. A primeira foi censurada no dia de ontem, já a segunda ainda não sabemos pois foi publicada hoje cedo no site do jornal NYPost:



- Parte 1: https://nypost.com/2020/10/14/email-reveals-how-hunter-biden-introduced-ukrainian-biz-man-to-dad/

- Parte 2: https://nypost.com/2020/10/15/emails-reveal-how-hunter-biden-tried-to-cash-in-big-with-chinese-firm/

Tags: Biden, EUA, Censura, Facebook, Twitter