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'Não podemos permitir arsenais na mão das pessoas', afirma Lula | O TEMPO
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'Não podemos permitir arsenais na mão das pessoas', afirma Lula | O TEMPO

Petista anunciou uma série de medidas que restringem o acesso de armas de fogo, munição e estabelecem novas regras para funcionamento de clubes de tiro 24 horas

Política

Após assinar decretos que restringem acesso da população à armas de fogo e munição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira (21) que o governo federal não vai permitir que “haja arsenais” na mão das pessoas e que vai continuar “lutando por um país desarmado".

“Uma coisa é o cidadão ter uma arma em casa de proteção de garantias, porque tem gente que acha que ter uma arma em casa é uma questão de segurança. Que a tenha. Mas a gente não pode permitir que haja arsenais de armas na mão de pessoas”, declarou.

A declaração ocorreu em solenidade no Palácio do Planalto durante o anúncio do Programa de Ações na Segurança (PAS), lançado pelo governo no Palácio do Planalto.

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As medidas revogam algumas flexibilizações criadas durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Dessa forma, o acesso de atiradores a armas cai de 60 para 16 armas. Além disso, foram retomados os parâmetros de 2018 para limites de armas curtas. As pistolas 9mm, .40 e .45 ACP voltam a ser de uso restrito. Já as armas longas de alma lisa semiautomáticas passam a ser restritas.

“A gente não tem nenhuma informação que essas armas (que) estão sendo vendidas, são para pessoas decentes, honestas que querem se proteger. Porque a gente não sabe se é o crime organizado que está tendo acesso elas, facilitadas pelo comportamento dos governos. É por isso que a gente vai continuar lutando por um país desarmado”.

“Porque quem tem que estar armado é a polícia brasileira, é as forças armadas brasileiras que tem que estar bem armada. O que nós precisamos baixar é o preço dos livros. É preço de acesso as coisas culturais, que as nossas crianças precisam ter acesso”.

Ainda durante o evento no Palácio do Planalto, Lula assinou um projeto de Lei, a ser enviado ao Congresso Nacional, que torna em crime hediondo homicídio dentro do ambiente escolar. Além disso, cria outros agravantes relacionados a lesão corporal grave dentro das instituições de ensino.