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Internacional

Rússia prende diplomata japonês acusado de espionagem

A agência russa de espionagem e inteligência, FSB, anunciou na segunda-feira 26 que prendeu Motoki Tatsunori, cônsul-geral japonês em Vladivostok, no extremo leste da Rússia, por suspeita de espionagem. As autoridades russas deram a Tatsunori 48 horas para deixar o país.

De acordo com o órgão, o diplomata foi detido em flagrante quando recebia informações confidenciais em troca de dinheiro sobre a cooperação dos russos com um país da região Ásia-Pacífico. Tatsunori foi declarado “persona non grata” por Moscou.

O governo japonês foi informado da medida. Além disso, um diplomata da embaixada japonesa em Moscou foi convocado para discutir o assunto.

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Tatsunori também teria tentado obter informações confidenciais sobre o impacto das sanções ocidentais em decorrência da guerra na Ucrânia na situação econômica da região russa de Vladivostok, localizada bem em frente ao Japão.

Guerra na Ucrânia: conflito está longe de acabar

No fim de agosto, a invasão da Ucrânia pela Rússia completou seis meses. Sucessivas tentativas para chegar a um acordo de paz não deram certo. As “sanções” ocidentais não surtiram os efeitos desejados na economia russa. E os invasores têm encontrado uma série de dificuldades no caminho para manter o controle administrativo de territórios que conseguiram ocupar. Seis meses depois do início do conflito, não há indícios de quando ele acabará.

“O mundo em que vivíamos até o dia 23 de fevereiro dificilmente voltará a existir”, avaliou Antonio Gelis Filho, doutor em administração de empresas e professor de geopolítica empresarial na Fundação Getulio Vargas em entrevista a Oeste. Para o especialista, o conflito entre os dois países não vai acabar tão cedo.

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