O jogo sem regras

Temos ouvido o nosso Presidente falar insistetemente das quatro linhas que regem as regras do jogo. No entanto a todo momento estamos presenciando aitudas dos jogadores que violam de maneira flagrante o que deveria pelo menos ser "as regras". Se esse jogo dentro das quatro linhas é a tão propalada democracia, como podeíramos definir esse jogo bruto que lembra o lendário Coliseu de Roma onde homens indefesos eram jogados na arena para enfrentar leões famintos cuja única regra era o instinto de sobrevivência?

Ao que sabemos dos jogos dos tempos civilizados, todos os participantes que violam as regras devem receber punições proporcionais à grvidade de suas faltas. Isso que chamamos de jogo democrático tornou-se um jogo sem regras, parecido com aquele da minha infaância lá no interior, onde o dono da bola fazia o que bem entendia e acabava o jogo levando a bola para casa a revelia dos compromissos com as regras fazendo prevalecer as vaidades e os interesses dos nossos ditadores de estimação. Louvável atitude do senhor Pesidente, lamentável pouco caso dos participntes do jogo, e o que é mais grave, eles nem são os donos da bola.