O CRIME FALA DE MODO MILAGROSO POR TODOS OS ORIFÍCIOS

Intrigante as motivações nas tentativas de trocar o Superintendente da Polícia Federal de Pernambuco onde o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB/PE) sofre com as ações da Polícia Federal em investigação por desvio de dinheiro público no Nordeste. Com o ex-ministro Moro fora de cena, ícone no combate a corrupção com resultados práticos e prisões de "bandidos de estimação" de muitos militantes afetivos, abre-se, escancara-se também seria adequado, a boa medida, e engendrada a blindagem e interesses espúrios acima e fora da lei. As escolhas para substituição de Sérgio Moro e Maurício Valeixo, o ex-ministro e o chefe-geral da Polícia Federal é tomada com base em consulta aos familiares e advogados, como o Frederick Wassef, defensor do senador Flávio Bolsonaro na investigação do esquema de "rachadinhas" e que estiveram reunidos ontem com o presidente no Palácio da Alvorada. Ora, a escolha e nomeações para cargos relevantes na estrutura de um ministério nevrálgico como o Ministério da Justiça e da Polícia Federal deveria ser impessoal e sem interferência de cunho político-partidário nas investigações de processos. Tais investigações devem estar protegidas de quaisquer ingerências ou a interferência que o Presidente da República busca descaradamente ter acesso informações sigilosas com o claro propósito de interferir nas investigações. Parece-me que entre "larápios e beócios" em que se dividiu a miserabilidade da nação há mais em comum do que é tátil, palpável e palatável. Os primeiros não inventaram a corrupção mas usaram de todos os artifícios para elevá-la a primeira grandeza.

Pois agora, são os "beócios" e os cúmplices(em mais alto grau) que esbanjam suas habilidades no emprego de aprendizagens coniventes recentemente herdadas com a relativização do covid-19 como sendo uma "gripezinha" engrossando fileiras em narrativas e assassinatos de reputações minimizando irregularidades atribuindo-lhes o status de "crimezinho".

- NÃO!