Os dados, coletados entre 2017 e 2019, incluíram, além de medidas físicas mais típicas, como altura, IMC e amostras de sangue, notas sobre as qualidades do sêmen, como volume geral, contagem de espermatozoides, movimento e forma. Os pesquisadores também pediram aos participantes que divulgassem seus hábitos alimentares nos três meses anteriores a partir de uma lista de 136 itens alimentares diferentes.

Esses itens foram classificados em quatro padrões alimentares distintos: "dieta ocidental", rica em carnes vermelhas, frituras e bebidas açucaradas; uma dieta “prudente”, carregada de frutas, legumes, peixe e ovos; "vegetarianos", principalmente vegetais, ovos e leite; e uma dieta tradicionalmente dinamarquesa de “sanduíche”.

Comparando hábitos alimentares com dados sobre o esperma do participante, os pesquisadores descobriram que homens com dietas principalmente ocidentais tinham a menor contagem de espermatozoides.

Dos outros três estilos de alimentação, os "prudentes" tinham espermatozoides mais saudáveis ​​e mais numerosos, com média de 146 a 183 milhões de espermatozoides por carga. Embora os comedores de “sanduíche” tenham o esperma mais rápido, as dietas “vegetarianas” levaram ao espermatozoide com o melhor desempenho possível.

Para entender completamente as implicações da dieta na fertilidade do homem, pesquisas semelhantes devem ser realizadas entre populações de diferentes nações.

Fonte: Futurism

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