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Quer viver muito? Nutricionista japonesa cita 4 alimentos para evitar
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Quer viver muito? Nutricionista japonesa cita 4 alimentos para evitar

A expectativa de vida dos japonesas é alta, sobretudo em razão da excelente cultura alimentar do país

Saúde

A longevidade japonesa não é uma novidade, afinal, o país tem o maior número de centenários do mundo. Mas qual será a chave para um envelhecimento tardio e saudável? Segundo uma nutricionista da nação asiática, a resposta está na boa alimentação.

Apaixonada por comida, Michiko Tomioka estudou nutrição e se especializou em longevidade. Desde que se mudou para os Estados Unidos, ela emite um alerta sobre os alimentos que as pessoas não devem consumir para ter uma vida longa e com saúde.

“Quando me mudei, experimentei uma variedade de dietas americanas populares e tendências alimentares, mas meu corpo não respondeu bem a muito disso. Agora, como nutricionista, minha abordagem se concentra principalmente nos hábitos alimentares japoneses”, disse Michiko ao portal especializado em bem-estar Make It.

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Confira os alimentos que devem ser abolidos da dieta para manter a saúde e prolongar a expectativa de vida, de acordo com a especialista:

Cereais

Comum no café da manhã das crianças e também de alguns adultos, os cereais costumam ser uma ótima opção para quem não está muito afim de cozinhar. O problema é que esse tipo de alimento contém muitos açúcares adicionados, o que pode aumentar o risco de hipertensão, obesidade e até inflamação crônica.

“Minha alternativa saudável para o café da manhã é o natto, um prato japonês feito de soja fermentada com um pouco de arroz multigrãos”, recomendou a nutricionista japonesa.

Cachorro-quente

Embora seja difícil evitar comer cachorro-quente no Brasil, a especialista explicou que o alimento é rico em sal e gorduras saturadas, o que pode aumentar o risco de certos tipos de doenças, a exemplo do câncer de mama.

“Quando quero algo rico em proteínas, mas com pouco sal e conservantes, opto pelo tofu. Também adoro bolinhos de arroz multigrãos com atum envolto em algas marinhas, que contêm minerais importantes como ferro, cálcio e magnésio”, informou.

Queijos cremosos

Os laticínios são extremamente importantes para a manutenção do organismo, mas nem todos os alimentos derivados do leite são benéficos para a saúde, como o cream cheese.

“As marcas de consumo mais populares fornecem apenas cinco gramas de proteína e podem aumentar o colesterol”, explicou Michiko, indicando o consumo de laticínios com baixo teor de gordura.

Doces

Segundo a nutricionista, não é preciso abrir mão dos doces, mas a escolha deve ser feita com muita atenção. O chocolate meio amargo, por exemplo, é uma opção saudável por conter antioxidantes, aliados do corpo contra doenças.

Por outro lado, o consumo de massa folhada ou bolo fornece um excesso de açúcares e amido de milho prejudicial ao coração e ao cérebro. “Para satisfazer meus desejos de doce, como pudim de semente de chia com mel ou xarope de agave, banana congelada ou chocolate amargo sem açúcar”, finalizou Michiko Tomioka.

A preocupação com a saúde visando aumentar a expectativa de vida tem sido foco de muitas pessoas nas últimas décadas. Manter boa alimentação, realizar exercícios que fortalecem os ossos e os músculos, além de largar maus hábitos, são questões essenciais para evitar doenças e demais problemas Getty Images

Contudo, para aumentar a expectativa de vida não é necessário abrir mão de tudo que dê prazer, como um copo de vinho ou um pedaço de bolo de chocolate, por exemplo. Tudo é, na verdade, questão de quantidade e bom senso Getty Images

Segundo especialistas, comer chocolate amargo ajuda a ter uma vida mais saudável. O hábito de ingerir o alimento uma vez por semana também é uma prática importante na busca de um estilo de vida mais longevo. O chocolate melhora a saúde do coração, ajuda a equilibrar o sistema imunológico e melhora a função cerebral Getty Images

Além disso, um estudo recente da Universidade Harvard mostra que comer cinco ou mais porções de 28 gramas de nozes por semana é suficiente para diminuir em 14% o risco de morte por qualquer motivo de saúde, 25% de morte por doenças cardiovasculares e garantir um ganho de até 1,3 anos de vida Getty Images

Para quem quer se exercitar, mas odeia academia, há diversas outras atividades que ajudam a manter o corpo em movimento. De acordo com especialistas, caminhar no mínimo 10 mil passos diariamente é ótimo para saúde. Isso porque a atividade auxilia na regulamentação de funções complexas que vão desde a resposta imune até a produção hormonal Getty Images

Como consequência dos exercícios físicos é possível notar perda de peso. Entretanto, exercitar-se com o único motivo de emagrecer, a ponto de virar uma obsessão, é prejudicial a saúde e pode gerar o efeito inverso ao desejado. Por isso é importante ter em mente que tanto a alimentação quanto atividades físicas não devem ser focadas no emagrecimento. Mas, principalmente, no envelhecimento saudável Getty Images

Ser tutor de um cão ou de um gato auxilia a ter uma vida mais positiva. Os bichos trazem alegria ao dia a dia de quem os adota. Estudos mostram que a convivência com um animal torna os tutores mais ativos e menos propensos ao declínio cognitivo Getty Images

Segundo estudo da escola de medicina da Universidade de Boston, ingerir vinho, de forma moderada, pode ajudar um indivíduo a obter melhores resultados em testes de habilidade, emoção e mobilidade na meia-idade. Além disso, aumenta os níveis de HDL, reduz inflamações, previne doenças cardiovasculares, entre outros. De acordo com a pesquisa, a dose diária deve ser, no máximo, duas taças por dia Getty Images

A preocupação com a saúde visando aumentar a expectativa de vida tem sido foco de muitas pessoas nas últimas décadas. Manter boa alimentação, realizar exercícios que fortalecem os ossos e os músculos, além de largar maus hábitos, são questões essenciais para evitar doenças e demais problemas.

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