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Economia

Dólar cai e atinge R$ 4,84 na mínima do dia

O dólar opera em queda nesta terça-feira (13), com inflação dos Estados Unidos abaixo das expectativas de mercado e com investidores aguardando a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que deve ser divulgada na quarta-feira (14).

Às 14h10, a moeda norte-americana caía 0,23%, cotada a R$ 4,8552. Na mínima do dia, após os resultados nos EUA, chegou a R$ 4,8480. Veja mais cotações.

Na última sexta-feira (9), o dólar teve queda de 0,20%, cotada a R$ 4,8665, renovando o menor patamar em um ano.

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O que está mexendo com os mercados?

O mercado começou esta semana em modo de espera por dados de inflação nos Estados Unidos e pela decisão de juros do Fed, que deve ser divulgada nesta quarta-feira (14).

Apesar do sentimento mais otimista dos investidores sobre uma possível manutenção dos juros pelo BC norte-americano, as projeções ainda indicam que a autarquia deve subir a taxa básica de juros dos EUA mais uma vez em 0,25 ponto percentual.

Ainda pela manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou o índice de preços ao consumidor (CPI) de maio, que veio abaixo das expectativas de mercado. No mês, a alta foi de 0,1%. Em 12 meses, a inflação americana acumula alta de 4%.

"Este foi o menor aumento em 12 meses desde o período encerrado em março de 2021", diz o Departamento do Trabalho dos EUA

As estimativas eram de alta de 0,2% para o mês e 4,1% para o ano. Em abril, o índice teve alta de 0,4% e chegou a 4,9% na janela de 12 meses.

O núcleo da inflação subiu 0,4% em maio, mesmo resultado de abril. A alta acumulada para 12 meses do segmento que exclui alimentação e energia teve alta de 5,3%. Nesta divisão, os números estão em linha com a expectativa de mercado.

Ainda nas notícias internacionais, a Opep manteve estável sua previsão de crescimento da demanda global por petróleo em 2023 pelo quarto mês nesta terça-feira.

A demanda mundial de petróleo em 2023 aumentará em 2,35 milhões de barris por dia (bpd), ou 2,4%, disse a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em seu relatório mensal. A previsão ficou praticamente inalterada em relação aos 2,33 milhões de bpd do mês passado.