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Leilão de quatro áreas do pré-sal arrecada R$ 916 milhões
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Leilão de quatro áreas do pré-sal arrecada R$ 916 milhões

A Petrobras, que tem direito de preferência nos blocos, saiu como operadora de três dos 11 blocos negociados

Economia

O governo negociou nesta sexta-feira (16) quatro blocos para a exploração e produção de petróleo no pré-sal, sob um novo modelo de leilão de oferta permanente, de um total de 11 ofertados. Os arremates resultaram na arrecadação de R$ 916 milhões para a União em bônus de assinatura, de acordo com dados da reguladora do setor ANP.

A Petrobras saiu como operadora de três dos blocos negociados: Água-Marinha e Sudoeste de Sagitário, integrando consórcios, e Norte de Brava como única licitante.

O bloco Bumerangue foi arrematado pela BP. No caso de Água-Marinha, a área foi levada por Petrobras, TotalEnergies, Petronas e QatarEnergy, no pré-sal da Bacia de Campos.

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TotalEnergies, Petronas e QatarEnergy haviam feito o melhor lance, com oferta de óleo lucro de 42,4%, ante percentual mínimo de 13,23%. A Petrobras exerceu seu direito de preferência e se juntou aos vencedores.

O consórcio original de TotalEnergies, Petronas e QatarEnergy havia derrotado oferta feita pela própria Petrobras, em parceria com a Shell. Pela lei, a petroleira estatal do Brasil tem direito de preferência em áreas do pré-sal.

Ao arrematar o bloco, o consórcio pagará um bônus de assinatura R$ 65,443 milhões à União Com a nova configuração do consórcio, Petrobras ficou com 30% de participação, TotalEnergies com 30%, Petronas com 20% e QatarEnergy com 20%.

Já em Norte de Brava (em Campos), onde a Petrobras também havia manifestado interesse de ser operadora, a companhia derrotou um consórcio concorrente formado por Equinor e Petronas e levou a área sozinha, com óleo lucro de 61,71%.

Em Sudoeste de Sagitário, na Bacia de Santos, a Petrobras venceu em consórcio com a Shell com um lance de 25% de óleo lucro para a União, ante percentual mínimo de 21,3%, sem concorrência. Já a oferta do bloco Bumerangue, em Santos, foi vencida pela BP, também sem concorrência, com oferta de 5,9% de óleo lucro ante percentual mínimo de 5,66%.