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Economia

Preço da gasolina cai pela 13ª vez e atinge R$ 4,88, menor valor desde fevereiro de 2021

O preço médio da gasolina caiu pela 13ª semana seguida nos postos de combustíveis do país. O litro passou de R$ 4,97 para R$ 4,88, queda de 1,8%, de acordo com o levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveia) realizado na semana de 18 a 23 de setembro e divulgado nesta sexta-feira (23). O valor é o menor desde 7 de fevereiro de 2021.

Desde a aprovação de cortes de impostos sobre o combustível, na semana de 19 a 25 de junho, quando o litro do combustível atingiu o valor recorde de R$ 7,39, o preço já caiu 33,9%, tendo ficado R$ 2,51 mais baixo.

Nesta última semana, o litro do diesel também teve queda de 1,9%, passando de R$ 6,84 para R$ 6,71. Já o etanol registrou ligeira redução, de 0,6%, de R$ 3,43 para R$ 3,41.

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O preço da gasolina tem caído por causa da isenção da alíquota do ICMS sobre o combustível e pelas reduções do valor nas refinarias, autorizadas pela Petrobras. O quarto corte no preço em um mês e meio foi no último 2 de setembro, com recuo de 7,08%, após os reajustes realizados nos dias 20 (-4,9%) e 29 de julho (-3,88%) e 16 de agosto (-4,85%).

Por causa do fim do contrato do levantamento de preços de combustíveis neste mês, a ANP não publicou nesta semana os preços de GLP, ou gás de cozinha, que também teve redução autorizada pela Petrobras. Os dados publicados foram cedidos pela Triad Research Consultoria e Pesquisa de Mercado Ltda., a nova empresa contratada para o serviço.

O resultado da queda do valor dos combustíveis já se reflete na economia: provocou a maior deflação desde 1980 e deve causar um novo recuo de preços neste mês de setembro. Em julho, a redução de 0,68% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi guiada, justamente, pelo valor dos combustíveis (-14,15%).

Em agosto, a redução do preço dos combustíveis (-10,82%) resultou em uma deflação de 0,36%, a menor variação para o mês desde 1998 (-0,51%).

Com a segunda deflação consecutiva, o IPCA acumula alta de 8,73% nos últimos 12 meses, patamar abaixo dos dois dígitos, verificado pela primeira vez desde setembro do ano passado. No ano, o índice tem alta de 4,39%.