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Economia

Perspectivas Econômicas Globais

A recuperação da economia mundial está sendo vigorosa, mas desigual. O crescimento está concentrado em algumas das principais economias, e a maioria das economias emergentes e em desenvolvimento (EEDs) está ficando para trás. Nos países de baixa renda, os efeitos da pandemia estão revertendo os avanços anteriores de redução da pobreza, e agravando a insegurança alimentar e outros desafios de longa data. Os decisores políticos das EEDs enfrentam a dificuldade de encontrar o equilíbrio entre estimular a recuperação e salvaguardar a estabilidade dos preços e a sustentabilidade fiscal. Os decisores políticos podem ajudar a consolidar uma recuperação duradoura ao adotar reformas que fomentem o crescimento e conduzam suas economias rumo ao desenvolvimento sustentável, resiliente e inclusivo.

A economia global deve crescer 5,6% em 2021—o ritmo pós-recessão mais rápido em 80 anos. A recuperação é desigual e reflete em grande parte a rápida capacidade de recuperação de algumas das principais economias. Em diversas economias emergentes e em desenvolvimento (EEEDs), os obstáculos à vacinação continuam a pesar sobre a atividade. Até 2022, as perdas de renda per capita não terão sido totalmente recuperadas em cerca de dois terços das EEEDs. A perspectiva global continua sujeita a riscos negativos significativos, incluindo a possibilidade de novas ondas de Covid-19 e tensão financeira em meio aos altos níveis de endividamento das EEEDs. Os decisores políticos precisam encontrar o equilíbrio entre estimular a recuperação e salvaguardar a estabilidade dos preços e a sustentabilidade fiscal e continuar seu trabalho para a promoção de reformas que visem o crescimento.

A recuperação na maior parte das regiões de EEEDs não deve ser suficiente para reverter os danos da pandemia. Até 2022, estima-se que a produção em todas as regiões permaneça abaixo das projeções pré-pandemia, como reflexo da atual pandemia e suas consequências, o que inclui cargas de dívidas mais altas e danos a muitos dos impulsionadores da produção em potencial. A recuperação em economias menores, dependentes do turismo, deve ser especialmente lenta enquanto houver restrições às viagens. Todas as regiões continuam vulneráveis a novas ondas de Covid-19, à amplificação da tensão financeira pelos níveis de dívida elevados, às consequências da pandemia piores do que o esperado, e à crescente instabilidade social.