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Economia

Inflação ao consumidor desacelera na China mas perspectiva ainda é de preços elevados

A inflação no portão das fábricas da China desacelerou em junho após uma ofensiva do governo contra a alta dos preços das commodities, mas a taxa anual permaneceu alta e destacou a crescente pressão à economia conforme Pequim tenta impulsionar a retomada pós-coronavírus.

Dados desta sexta-feira da Agência Nacional de Estatísticas mostraram que o índice de preços ao produtor subiu 8,8% em junho na comparação com o ano anterior, contra alta de 9% em maio e em linha com a expectativa do mercado em pesquisa da Reuters.

O índice de preços ao produtor, medida da rentabilidade industrial do país, avançou 0,3% na base mensal, desacelerando ante a forte alta de 1,6% em maio, uma vez que os preços de cobre e aço caíram.

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A desaceleração mensal acontece conforme a China, maior consumidor do mundo de carvão e minério de ferro, intensifica os esforços para conter o avanço dos preços de metais.

“Apesar das recentes mudanças nos preços das commodities, não podemos descartar que os aumentos dos preços vão acelerar de novo no segundo semestre. Precisamos continuar alertas à possibilidade de outro pico nos preços ao produtor”, disse Wang Jun, economista-chefe do Zhongyuan Bank.

Os dados da agência também mostraram que o índice de preços ao consumidor avançou 1,1% em junho em termos anuais, abaixo da taxa de 1,3% esperada em pesquisa da Reuters, indicando repasse limitado dos altos preços industriais aos consumidores.